Nem Indy, nem Fórmula 1. É numa pista oval, a bordo de um carro que anda torto e muito rápido, que Nelsinho Piquet prepara seu retorno ao automobilismo. Depois de ter se envolvido no escândalo de Cingapura, que culminou na punição do chefe da Renault, Flavio Briatore, o brasileiro vai participar de um teste na Truck Series, a terceira categoria da Nascar, a Stock Car americana.
Nesta segunda-feira, Nelsinho vai estar em Mooresville, na Carolina do Norte, conhecendo a equipe, o carro, moldando os bancos e regulando pedais e volante para o teste, previsto para acontecer na semana seguinte, dia 12, no circuito de Rockingham.
A equipe que vai receber o piloto é a Red Horse, apoiada pela montadora japonesa Toyota. Nos últimos anos, pilotos com bons resultados na Nascar Truck Series foram contratados na temporada seguinte para pilotar na “segunda Divisão”, a Nascar Nationwide Series, ganhando salário e prêmios.
Nelsinho, que já sinalizou ter conversado com equipes novatas da F-1 em 2010, como a Manor, não pretende ficar parado e enxerga na Nascar um caminho a ser trilhado a médio prazo. Se conseguir um patrocinador que banque a temporada, ele se propõe a correr 2010 na Truck Series, subir de categoria em 2011 e chegar à categoria principal da Nascar em 2012. Mesmo com a crise, há grupos interessados em apostar no potencial do filho do tricampeão mundial de F1 Nelson Piquet. Nos Estados Unidos, o impacto do escândalo de Cingapura é mínimo - a F-1 não chega a ter um grande apelo na mídia americana.
Segundo o GloboEsporte.com, a escolha de Nelsinho não pode ser considerada estranha. Em 2006, o colombiano Juan Pablo Montoya trocou uma carreira promissora na F-1 pelos dólares da Nascar. A adaptação foi difícil, mas hoje Montoya não quer outra vida. Ganha bem e convive com muito menos stress do que nos tempos de Williams e McLaren.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br
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