quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Luz no fim do túnel: Grêmio bate Avaí em casa e ainda sonha


Uma luz no fim do túnel ilumina o caminho do Grêmio na reta final do Campeonato Brasileiro. Com a calculadora na mão e ciente de que não custa nada sonhar, o Tricolor bateu o Avaí por 3 a 1 na noite desta quarta-feira, no Olímpico, e manteve vivas as esperanças de classificação para a Libertadores da América. Aos catarinenses, resta a conquista de uma vaga na Sul-Americana.

A vitória no primeiro jogo pós-derrota no Gre-Nal impulsiona o time de Paulo Autuori para 47 pontos, em sétimo, a cinco do G-4. O Avaí cai para 12º, com 44.

O time de Florianópolis volta a campo no sábado. Às 18h30m, recebe o Atlético-PR. Um dia depois, no mesmo horário, a equipe gaúcha visita o Santo André.

Grêmio larga na frente

Se todos os jogadores do Grêmio tivessem ido a campo com o ímpeto de Mário Fernandes e Maxi López, a vida tricolor poderia ter sido mais tranquila no primeiro tempo. Não foi o que aconteceu, e o time gaúcho até abriu 1 a 0, mas jogando mal. Ao Avaí, faltou qualidade ofensiva para aproveitar melhor os lances criados.

A primeira chance foi do Grêmio, em cruzamento de Mário. Perea não conseguiu concluir a gol. Foi um falso sinal de uma possível superioridade gremista. O Avaí logo cresceu e passou a colecionar gols perdidos. Leonardo, pela esquerda, bateu cruzado, mas ninguém completou. Em cruzamento de Eltinho, Luís Ricardo perdeu gol feito, muito perto da linha. Bateu fraco, para fora. Caio, em pancada cruzada, também ameaçou. A bola lambeu o ângulo de Victor.

O Grêmio estava mal, desatento, nervoso, quando surgiu um pênalti para aliviar a barra. Lançamento de Tcheco ficou dividido entre o atacante Perea e o goleiro Eduardo Martini. Era um ou outro. E a bola não ficou com nenhum deles, porque o camisa 1 deu um carrinho que mais parecia um pedido para o árbitro marcar pênalti. O juiz atendeu. E Tcheco, com 30 minutos, usou a paradinha para cobrar com qualidade e colocar o Grêmio na frente.

Até poderia ser um aviso de tranquilidade para o Tricolor, mas aí Fábio Rochemback, em outra atuação muito ruim, fez bobagem. Ele deu carrinho forte, por cima da bola, em Léo Gago. Foi para a rua direto, sem receber amarelo antes. Deixou o campo envolto em muitas vaias e alguns aplausos.

O Avaí não soube aproveitar a vantagem. Quando conseguiu controlar a bola, não soube criar. O Grêmio não se apavorou e até teve chances de ampliar. Aos 44 minutos, Maxi López mandou uma bomba, mas no meio do gol. Eduardo Martini espalmou para a frente.

Tricolor amplia e mata o jogo

A vantagem numérica fez o Avaí buscar mais o gol na largada do segundo tempo. Com Cristian e Fabinho Capixaba na equipe, os catarinenses partiram em busca do empate. Aí Victor teve que trabalhar. Com cinco minutos, Cristian cabeceou sozinho, na altura da segunda trave. O goleiro defendeu com o pé. Ferdinando, em pancada de longe aos 11, obrigou o goleiro a espalmar para escanteio.

Avaí parecia em condições de empatar. Mas foi o Grêmio quem ampliou. Souza puxou contra-ataque aos 15 minutos e acionou Adílson na direita. O cruzamento do volante encontrou Maxi López livre. O único trabalho do argentino foi concluir para o gol: 2 a 0.

Restou à equipe de Silas se jogar para o ataque. E lidar com as consequências de ceder espaços. Douglas Costa, passados 18 minutos do segundo tempo, partiu em disparada pela esquerda e cruzou para Souza. O meia, sem zagueiros para incomodá-lo, venceu Eduardo Martini e eliminou qualquer esperança de reação do Avaí. Com o 3 a 0, a partida estava liquidada.

O Avaí ainda conseguiu descontar. Aos 32 minutos, Léo Gago bateu forte e Émerson completou para o gol. Na prática, o efeito foi nulo. A vitória já era do Grêmio, que deixou o tempo passar para garantir os três pontos, ver a luz no fim do túnel e manter as esperanças vivas.

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