No discurso dos jogadores das duas equipes antes da partida, o mesmo tópico: a vitória era obrigatória. Em jogo, uma vaga na Copa Sul-Americana. No entanto, Atlético-PR e Santos acabaram mesmo ficando no empate em 1 a 1. Resultado que, diante das circunstâncias, acabou sendo melhor para o Peixe, que vai a 42 pontos e segue dentro da zona de classificação para a competição continental, na 13ª colocação. Já o Furacão soma 40 pontos, e é o 14º. Está longe do rebaixamento, mas segue na parte cinza da tabela: fica longe da degola, mas também não se aproxima da Sul-Americana.
O jogo pelo menos teve um lance histórico. Com o gol de pênalti que marcou, Kléber Pereira chega a 48 em campeonatos brasileiros pelo Peixe, supera Robinho, e se torna o maior artilheiro do clube na história da competição.
No embalo de Ganso, Peixe domina, mas gol não sai
O Santos teve amplo domínio do jogo no primeiro tempo. Marcando forte as saídas de bola, sem deixar o adversário respirar, o Peixe se sentia em casa. Apresentava na Arena um futebol que a Vila Belmiro raramente viu neste Brasileirão (o aproveitamento do time alvinegro como mandante é de apenas 50%): toques de bola conscientes e boas jogadas armadas por Paulo Henrique Ganso, que desfilou no gramado, com direito a chapéu, ótima visão de jogo e passes perfeitos.
O Furacão, por sua vez, tinha dificuldades para acertar a marcação. O Peixe entrou em campo com Kléber Pereira mais adiantado. Ganso, Jean e Felipe Azevedo vinham de trás, em movimentação constante. A dupla de zaga do Furacão não sabia a quem marcar e bateu cabeça em três lances: logo no primeiro minuto, Kléber apareceu sozinho na direita e chutou colocado, tentando encobrir Galatto, que conseguiu espalmar. Aos 14, Rodrigo Souto achou Jean sozinho entrando pelo meio. O atacante, que estreava como titular, invadiu a área e tocou na saída do goleiro. A bola acabou saindo. Chance incrível perdida pelo Peixe. Em seguida, aos 19, a zaga saiu para marcar Kléber Pereira, e Paulo Henrique apareceu livre para escorar de cabeça cruzamento de Pará. A bola subiu muito.
O Atlético, cercado por todos os lados, não conseguia acertar passes. Marcinho, Patrick e Wallyson recebiam de costas para a zaga santista, mas eram desarmados. Dessa forma, o Furacão só conseguiu ameaçar na bola parada. Aos 22, a única chance real de gol do time da casa: Paulo Baier bateu falta da direita e jogou a bola meio da bagunça da grande área. Ninguém desviou, e ela pingou em frente a Felipe, que, atento, conseguiu espalmar.
Kléber marca gol histórico, mas Furacão empata
O segundo tempo começou, mas o panorama do primeiro não se alterou. O Santos, mais bem organizado, continuava dominando a partida. A diferença é que, desta vez, teve o gol. Paulo Henrique Ganso recebeu passe de peito de Kléber Pereira, invadiu a área e foi derrubado. Pênalti, que Kléber Pereira bateu bem, aos 4 minutos, para abrir o placar.
Um gol histórico, aliás. O camisa 9 do Santos acabou com um jejum que durava um mês. Ele não balançava as redes desde o dia 27 de setembro, na derrota por 3 a 1 para o Atlético-MG. Além disso, ele se tornou o maior goleador santista em campeonatos brasileiros, com 48 gols em três edições (2007, 2008 e 2009).
Parecia que o Peixe se encaminhava para uma vitória tranquila. Parecia, apenas. O Atlético-PR saiu para o jogo e, três minutos após o gol santista, conseguiu o empate. Aos 7, Paulo Baier cobrou escanteio da esquerda, muito fechado. Felipe chegou a espalmar, mas foi atrapalhado por Bruno Costa, que trombou com o goleiro. O árbitro não deu a falta, e a bola sobrou para o próprio Bruno empurrar para o gol.
O empate tornou o jogo igual. Além disso, a entrada de Rodrigo Tiuí no lugar de Wallyson melhorou a movimentação do ataque da equipe paranaense. Aos 14, ele recebeu a bola pela esquerda e recebeu de Róbson, que havia entrado no time santista substituindo Felipe Azevedo, uma entrada criminosa. Por cima da bola, o meia santista acertou a perna de Tiuí. Vermelho direto.
Com um jogador a menos, o Santos se trancou e buscou o contra-ataque. Para isso, o técnico Vanderlei Luxemburgo colocou Madson no lugar de Jean. No entanto, o Peixe não conseguiu criar mais nada. O Furacão, por sua vez, dominava a posse de bola, virava o jogo de um lado para o outro, cruzou inúmeras bolas na área, mas não conseguiu a virada.
O jogo pelo menos teve um lance histórico. Com o gol de pênalti que marcou, Kléber Pereira chega a 48 em campeonatos brasileiros pelo Peixe, supera Robinho, e se torna o maior artilheiro do clube na história da competição.
No embalo de Ganso, Peixe domina, mas gol não sai
O Santos teve amplo domínio do jogo no primeiro tempo. Marcando forte as saídas de bola, sem deixar o adversário respirar, o Peixe se sentia em casa. Apresentava na Arena um futebol que a Vila Belmiro raramente viu neste Brasileirão (o aproveitamento do time alvinegro como mandante é de apenas 50%): toques de bola conscientes e boas jogadas armadas por Paulo Henrique Ganso, que desfilou no gramado, com direito a chapéu, ótima visão de jogo e passes perfeitos.
O Furacão, por sua vez, tinha dificuldades para acertar a marcação. O Peixe entrou em campo com Kléber Pereira mais adiantado. Ganso, Jean e Felipe Azevedo vinham de trás, em movimentação constante. A dupla de zaga do Furacão não sabia a quem marcar e bateu cabeça em três lances: logo no primeiro minuto, Kléber apareceu sozinho na direita e chutou colocado, tentando encobrir Galatto, que conseguiu espalmar. Aos 14, Rodrigo Souto achou Jean sozinho entrando pelo meio. O atacante, que estreava como titular, invadiu a área e tocou na saída do goleiro. A bola acabou saindo. Chance incrível perdida pelo Peixe. Em seguida, aos 19, a zaga saiu para marcar Kléber Pereira, e Paulo Henrique apareceu livre para escorar de cabeça cruzamento de Pará. A bola subiu muito.
O Atlético, cercado por todos os lados, não conseguia acertar passes. Marcinho, Patrick e Wallyson recebiam de costas para a zaga santista, mas eram desarmados. Dessa forma, o Furacão só conseguiu ameaçar na bola parada. Aos 22, a única chance real de gol do time da casa: Paulo Baier bateu falta da direita e jogou a bola meio da bagunça da grande área. Ninguém desviou, e ela pingou em frente a Felipe, que, atento, conseguiu espalmar.
Kléber marca gol histórico, mas Furacão empata
O segundo tempo começou, mas o panorama do primeiro não se alterou. O Santos, mais bem organizado, continuava dominando a partida. A diferença é que, desta vez, teve o gol. Paulo Henrique Ganso recebeu passe de peito de Kléber Pereira, invadiu a área e foi derrubado. Pênalti, que Kléber Pereira bateu bem, aos 4 minutos, para abrir o placar.
Um gol histórico, aliás. O camisa 9 do Santos acabou com um jejum que durava um mês. Ele não balançava as redes desde o dia 27 de setembro, na derrota por 3 a 1 para o Atlético-MG. Além disso, ele se tornou o maior goleador santista em campeonatos brasileiros, com 48 gols em três edições (2007, 2008 e 2009).
Parecia que o Peixe se encaminhava para uma vitória tranquila. Parecia, apenas. O Atlético-PR saiu para o jogo e, três minutos após o gol santista, conseguiu o empate. Aos 7, Paulo Baier cobrou escanteio da esquerda, muito fechado. Felipe chegou a espalmar, mas foi atrapalhado por Bruno Costa, que trombou com o goleiro. O árbitro não deu a falta, e a bola sobrou para o próprio Bruno empurrar para o gol.
O empate tornou o jogo igual. Além disso, a entrada de Rodrigo Tiuí no lugar de Wallyson melhorou a movimentação do ataque da equipe paranaense. Aos 14, ele recebeu a bola pela esquerda e recebeu de Róbson, que havia entrado no time santista substituindo Felipe Azevedo, uma entrada criminosa. Por cima da bola, o meia santista acertou a perna de Tiuí. Vermelho direto.
Com um jogador a menos, o Santos se trancou e buscou o contra-ataque. Para isso, o técnico Vanderlei Luxemburgo colocou Madson no lugar de Jean. No entanto, o Peixe não conseguiu criar mais nada. O Furacão, por sua vez, dominava a posse de bola, virava o jogo de um lado para o outro, cruzou inúmeras bolas na área, mas não conseguiu a virada.
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