domingo, 1 de novembro de 2009

Botafogo vence no Beira-Rio, respira, e Inter termina a rodada fora do G-4


No papel e na classificação, estava claro que o favoritismo era do Internacional. Mas o Botafogo precisou de apenas dois minutos para garantir a vantagem e outros 88 para se fechar e carimbar a vitória por 1 a 0, neste domingo, no Beira-Rio com gol marcado por Juninho. O resultado tirou o Colorado do G-4 e fez o Alvinegro, que teve um jogador a menos desde o início do segundo tempo, respirar aliviado por pelo menos uma semana na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Apesar da vitória, o Botafogo se mantém na 16ª posição, mas agora a seis pontos da zona de rebaixamento, até o complemento da rodada. Já o Internacional caiu para o quinto lugar, com 52 pontos, e fica também longe da disputa pelo título.

Juninho abre o placar no primeiro lance perigoso do jogo

A torcida do Internacional chegou ao Beira-Rio confiante, pela grande distância entre as duas equipes na tabela. Mas todas as previsões foram quebradas logo no início da partida. Após falta sofrida por André Lima, que entrou em campo mesmo com dores nas costas, Juninho cobrou misturando força e jeito. A bola foi no canto direito de Lauro, que não conseguiu chegar a tempo, e o Alvinegro abriu o placar aos dois minutos.

A desvantagem logo de cara obrigou o Internacional a adotar uma postura ainda mais ofensiva do que a inicialmente prevista. Com D’Alessandro, Alecsandro, Alan Kardec e o ala Daniel, o Colorado chegava com força à frente, mas muitas vezes de forma precipitada. Quase que de forma imediata ao gol marcado, o Botafogo recuou, passando a jogar quase que exclusivamente em seu campo defensivo. O Alvinegro muitas vezes apelava para os chutões e faltas duras.

Principal articulador das jogadas do Internacional, D’Alessandro vivia tarde pouco inspirada, o que prejudicava a ofensividade da equipe. O meia chegou a reclamar de uma falta sofrida por Fahel dentro da área, mas o árbitro não assinalou o pênalti e ainda aplicou cartão amarelo ao argentino por reclamação.

A tática do Botafogo se resumia às bolas paradas e contra-ataques. Mas na frente era a clara a falta de mobilidade de André Lima, por causa da lesão muscular, e Jobson não conseguia dar continuidade às jogadas, muitas vezes por tropeçar na bola. Assim, o Internacional partiu para cima, e foi então que o goleiro Jefferson mais uma vez se destacou com defesas importantes.

Aos 20 minutos, o goleiro defendeu com habilidade uma cabeçada de Alan Kardec, após cobrança de escanteio. Em seguida, espalmou para o lado um chute forte de Sandro, mas aos 48 teve a melhor intervenção num toque à queima-roupa de Alan Kardec, se esticando no pé da trave para tocar para fora.

Com André Lima expulso, Botafogo se fecha e segura pressão

Já desgastados pelo forte calor de Porto Alegre, os dois times começaram o segundo tempo em ritmo mais lento. O Internacional voltou do intervalo com Bolaños e Andrezinho em campo, buscando melhorar a articulação das jogadas e investir ainda mais na velocidade. O Botafogo até que conseguia segurar o ímpeto do adversário, mas aos sete minutos sofreu o baque da expulsão de André Lima, que levou segundo cartão amarelo após puxar a camisa do zagueiro Índio.

De imediato, Mário Sérgio reagiu substituindo Índio pelo veloz Taison, buscando sufocar o Botafogo. Mas o Internacional partiu para cima de forma desordenada e deixou muitos espaços para o adversário atacar. No entanto, o Alvinegro se mantinha recuado, com Victor Simões – que substituiu Jobson – isolado na frente, sem ter com quem combinar jogadas.

Até o fim, a partida foi de ataque contra a defesa. O Internacional se mandava para a frente de qualquer maneira, e a defesa do Botafogo se livrava como podia, na base das faltas e chutões. Quando a bola chegava, lá estava Jefferson para garantir a vitória do Alvinegro.

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