domingo, 26 de setembro de 2010

Sem pisar na quadra, Giba ‘joga junto’ e ajuda o Brasil a bater os espanhóis


Na vitória do Brasil sobre a Espanha, Giba não fez nenhum ponto de ataque. Nem de bloqueio. Nem de saque. Não defendeu nenhuma bola. Aliás, nem tirou o agasalho. Mas jogou. De uma forma diferente, mas jogou. Eleito o melhor atleta do último Mundial, em 2006, o capitão tem hoje outro papel na seleção de Bernardinho. Mesmo sem entrar em quadra neste domingo, ajudou os companheiros o tempo todo, gritando e orientando o time sem parar.

- Nosso grupo é fechado. Quando um ganha, todos ganham. Minha função ali é passar a minha experiência. A importância de quem está fora é a mesma de quem está dentro de quadra – afirmou o ponta de 33 anos, após a vitória por 3 sets a 1, em Verona.

Desde o meio do ano, quando Dante voltou à seleção após quase dois anos afastado por causa de um problema de saúde do filho, Giba perdeu a condição de titular. Mas não a importância no elenco. Um bom exemplo disso veio na decisão da Liga Mundial deste ano, contra a Rússia. O Brasil perdia o jogo quando ele, no banco, chamou Murilo. Pediu para o atacante trocar o saque forte pelo flutuante. Foi justamente ali que a seleção virou o jogo e partiu para a conquista do nono título.

Neste domingo, sem tirar o agasalho amarelo, ele repetiu a rotina de orientador. Conversou o tempo todo com integrantes da comissão técnica e, a cada pedido de tempo, falava ao pé do ouvido de algum jogador. Fez isso com Murilo no terceiro set, quando o Brasil ganhava por 22/17. Pacientemente, orientou o companheiro de posição, sem nenhum melindre pelo fato de estar no banco.

Na falta de Marlon, vetado na primeira fase do Mundial por um problema no intestino, Bruninho também tem olhado para Giba durante as partidas. É no veterano que o levantador busca referências para a leitura do jogo.

O papel diferente só dura até o último ponto. Com a vitória garantida diante da Espanha, Giba voltou à função de sempre: distribuir autógrafos e posar para fotos com os fãs, que gritavam por ele – como sempre – à beira da

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