No retorno de Kaká ao San Siro, Milan e Real Madrid fizeram um duelo movimentado, com muitas emoções, principalmente na primeira etapa, mas que acabou sem um vencedor: 1 a 1. O craque brasileiro, ovacionado pela torcida rossonera antes do início do jogo, teve boa atuação, mas nem de longe lembrou o jogador que liderou o clube italiano no título da Liga dos Campeões de 2007. Ronaldinho, por sua vez, mostrou desempenho melhor e ainda anotou, de pênalti, o gol dos anfitriões na partida.
Com o empate, Milan e Real seguem com o mesmo número de pontos no Grupo C (sete) da Champions League 2009/2010. Como levam vantagem no critério confronto direto (venceram por 3 a 2 no Santiago Bernabéu há duas semanas), os italianos lideram a chave. O Olympique aparece em terceiro, com seis pontos. O FC Zurich é o último, com três.
Real começa sufocando
Apesar do estádio lotado - dois dias antes da partida já não havia mais ingressos à venda -, o Real Madrid não se incomodou com a pressão da torcida adversária e começou a partida sufocando o Milan.
Aos cinco minutos, Benzema fez jogada individual e deu o primeiro chute merengue na partida. Dida, bem posicionado, espalmou para escanteio. Dois minutos depois foi a vez de o argentino Higuaín, herói do Real no último fim de semana no Campeonato Espanhol, testar o goleiro brasileiro.
Com Marcelo atuando bem no meio de campo, Xabi Alonso disposto e Kaká querendo jogo, apesar de todas as homenagens que recebeu antes e depois da partida, o Real dominava a partida como se atuasse no Bernabéu.
Nos primeiros 15 minutos, o Milan, que atuava com três atacantes (Pato e Ronaldinho nas pontas e Borriello centralizado) só conseguiu chegar uma vez ao ataque com perigo. Pato partiu pelo lado direito, chegou à linha de fundo e cruzou para trás. Ronaldinho chegou atrasado, e a zaga espanhola conseguiu cortar a tempo.
Benzema abre os trabalhos
Com o empate, Milan e Real seguem com o mesmo número de pontos no Grupo C (sete) da Champions League 2009/2010. Como levam vantagem no critério confronto direto (venceram por 3 a 2 no Santiago Bernabéu há duas semanas), os italianos lideram a chave. O Olympique aparece em terceiro, com seis pontos. O FC Zurich é o último, com três.
Real começa sufocando
Apesar do estádio lotado - dois dias antes da partida já não havia mais ingressos à venda -, o Real Madrid não se incomodou com a pressão da torcida adversária e começou a partida sufocando o Milan.
Aos cinco minutos, Benzema fez jogada individual e deu o primeiro chute merengue na partida. Dida, bem posicionado, espalmou para escanteio. Dois minutos depois foi a vez de o argentino Higuaín, herói do Real no último fim de semana no Campeonato Espanhol, testar o goleiro brasileiro.
Com Marcelo atuando bem no meio de campo, Xabi Alonso disposto e Kaká querendo jogo, apesar de todas as homenagens que recebeu antes e depois da partida, o Real dominava a partida como se atuasse no Bernabéu.
Nos primeiros 15 minutos, o Milan, que atuava com três atacantes (Pato e Ronaldinho nas pontas e Borriello centralizado) só conseguiu chegar uma vez ao ataque com perigo. Pato partiu pelo lado direito, chegou à linha de fundo e cruzou para trás. Ronaldinho chegou atrasado, e a zaga espanhola conseguiu cortar a tempo.
Benzema abre os trabalhos
Principal homem de frente do Real (Raúl estava no banco), Benzema tentava, a todo custo, abrir o placar. Aos 19, o francês driblou Oddo na entrada da área e bateu com estilo. Mas, caprichosamente, a bola passou rente à trave e saiu pela linha de fundo.
Aos 23, o Milan deu seu primeiro chute a gol. Pato, jogador mais perigoso do Milan, ficou frente a frente com Casillas e obrigou o goleiro merengue fazer grande intervenção.
Apesar do susto, o Real seguiu com o pé no acelerador e acabou sendo recompensado por isso aos 28. Após passe de Marcelo, Kaká recebeu pelo lado esquerdo, cortou para o meio na direção da meia-lua, driblou Seedorf e chutou forte, rasteiro. A bola desviou em Thiago Silva e enganou Dida. O ex-cruzeirense acabou espalmando nos pés de Benzema, que, mostrando faro de artilheiro, só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes.
Milan empata com Ronaldinho
Aos 23, o Milan deu seu primeiro chute a gol. Pato, jogador mais perigoso do Milan, ficou frente a frente com Casillas e obrigou o goleiro merengue fazer grande intervenção.
Apesar do susto, o Real seguiu com o pé no acelerador e acabou sendo recompensado por isso aos 28. Após passe de Marcelo, Kaká recebeu pelo lado esquerdo, cortou para o meio na direção da meia-lua, driblou Seedorf e chutou forte, rasteiro. A bola desviou em Thiago Silva e enganou Dida. O ex-cruzeirense acabou espalmando nos pés de Benzema, que, mostrando faro de artilheiro, só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes.
Milan empata com Ronaldinho
Apesar de estar mal na partida, o Milan conseguiu chegar ao empate quatro minutos depois. Ronaldinho Gaúcho achou o improvisado Zambrotta na ponta esquerda. O lateral-direito de origem chegou na área e cruzou, mas a bola, no meio do caminho, tocou no braço do zagueiro luso-brasileiro Pepe. Pênalti. Na cobrança, Ronaldinho acertou o ângulo e fez a festa dos quase 80 mil tifosi do Milan presentes ao estádio.
Aos 35, Pato ampliou. No entanto, o árbitro alemão Felix Brych anulou o gol alegando que o ex-colorado fizera falta (inexistente) em Arbeloa.
Antes do término do primeiro tempo, o jogo, que era tecnicamente muito bom e cheio de emoção, ganhou contornos violentos também. Primeiro foi Pepe que levou um carrinho criminoso de Ronaldinho. Pouco tempo depois, o ex-defensor do Porto tentou acertar uma cotovelada em Borriello. O juiz ignorou os dois lances e ficou só na conversa.
Ao contrário da etapa inicial, quando foi acuado em seu campo de defesa nos primeiros minutos, o Milan começou o segundo tempo procurando agredir mais o Real. Os visitantes, por sua vez, não conseguiam armar jogadas com tanta facilidade. Marcelo, que estava livre, era acompanhado de perto pelos marcadores adversários.
Apesar de o jogo ter perdido a intensidade da primeira etapa, belos lances aconteciam. Em um deles, Ronaldinho - com vontade impressionante, dando carrinhos, inclusive - dominou pela esquerda na frente de Lass Diarra, que marcou o brasileiro de um modo estranho. Com medo de levar uma “caneta”, o francês veio com as pernas totalmente coladas uma na outra. Mostrando a velha habilidade, o Gaúcho não driblou, mas deu um lindo passe de letra para Seedorf.
Tabu mantido
No decorrer do segundo tempo, as equipes não criaram muitas chances. Mas foi o Real que quase garantiu os três pontos em duas oportunidades no fim da partida. Ambas evitadas por Dida. Na primeira, Marcelo chutou em cima do goleiro. Na segunda, Raúl obrigou o brasileiro a se esticar todo para espalmar.
Aos 35, Pato ampliou. No entanto, o árbitro alemão Felix Brych anulou o gol alegando que o ex-colorado fizera falta (inexistente) em Arbeloa.
Antes do término do primeiro tempo, o jogo, que era tecnicamente muito bom e cheio de emoção, ganhou contornos violentos também. Primeiro foi Pepe que levou um carrinho criminoso de Ronaldinho. Pouco tempo depois, o ex-defensor do Porto tentou acertar uma cotovelada em Borriello. O juiz ignorou os dois lances e ficou só na conversa.
Ao contrário da etapa inicial, quando foi acuado em seu campo de defesa nos primeiros minutos, o Milan começou o segundo tempo procurando agredir mais o Real. Os visitantes, por sua vez, não conseguiam armar jogadas com tanta facilidade. Marcelo, que estava livre, era acompanhado de perto pelos marcadores adversários.
Apesar de o jogo ter perdido a intensidade da primeira etapa, belos lances aconteciam. Em um deles, Ronaldinho - com vontade impressionante, dando carrinhos, inclusive - dominou pela esquerda na frente de Lass Diarra, que marcou o brasileiro de um modo estranho. Com medo de levar uma “caneta”, o francês veio com as pernas totalmente coladas uma na outra. Mostrando a velha habilidade, o Gaúcho não driblou, mas deu um lindo passe de letra para Seedorf.
Tabu mantido
No decorrer do segundo tempo, as equipes não criaram muitas chances. Mas foi o Real que quase garantiu os três pontos em duas oportunidades no fim da partida. Ambas evitadas por Dida. Na primeira, Marcelo chutou em cima do goleiro. Na segunda, Raúl obrigou o brasileiro a se esticar todo para espalmar.
Além de não conseguir passar o Milan na tabela, o Real segue sem saber o que é vencer no estádio San Siro. Agora, em seis jogos, os merengues conseguiram apenas um empate (o desta terça).
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