Polêmica, sufoco e diversão no dia das crianças de torcedores de Botafogo e Avaí. Em jogo com casa cheia no Engenhão, as duas equipes empataram por 2 a 2, nesta segunda-feira, em confronto válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Emerson e William colocaram os avaianos em vantagem, mas Victor Simões, duas vezes, garantiu a igualdade ao Glorioso na segunda etapa.
Os minutos iniciais da partida foram marcados por momentos de tensão do lado de fora do estádio. Apesar de uma carga extra de ingressos ter sido disponibilizada pela diretoria do Botafogo perto da hora do jogo, muitos torcedores não conseguiram entrar. Torcedores com bilhetes comprados e outros que não conseguiram adquirí-los tentaram invadir o local e protestaram. Para evitar uma confusão maior, durante o primeiro tempo foi liberada a entrada para o setor Oeste superior, que estava fechado para obras. Mas muitos alvinegros, com bilhetes nas mãos, somente conseguiram entrar no intervalo.
Com o resultado, o time carioca permanece em 16º, mas conseguiu aumentar de dois para três pontos a sua distância para o Z-4. O Alvinegro tem 32, contra 29 do Santo André, que estaria rebaixado hoje. Já o Avaí segue em sua caminhada tranquila pela permanência na elite, em 12º, com 40.
Na próxima rodada, o Botafogo vai até Belo Horizonte encarar o Cruzeiro, domingo, às 18h30m, no Mineirão. Já o Avaí recebe o Goiás, sábado, no mesmo horário, na Ressacada, em Florianópolis.
Bota sufoca, não abre o placar e vacila na defesa
De moral elevado pelas convincentes vitórias sobre Goiás e Atlético-MG e empurrado pela torcida, o Botafogo fez uma verdadeira blitz no campo de ataque nos minutos iniciais. Com o quarteto formado por Jobson, Lucio Flavio, Reinaldo e André Lima, o Glorioso comandava as ações, mas criava pouco.
Aos 12 minutos, a primeira boa jogada veio acompanhada de polêmica. Após passe de Lucio Flavio, Reinaldo invadiu a área e recebeu o tranco de Rafael. A torcida pediu pênalti, mas o árbitro nada marcou. Se faltavam espaços, a solução era arriscar de longe. E foi assim que André Lima assustou Eduardo Martini em chute forte, aos 18.
Sete minutos depois, a individualidade de Jobson entrou em ação. O atacante fez fila e foi derrubado na entrada da área. A torcida pediu, e Juninho assumiu a cobrança. O zagueiro soltou uma pancada, mas o goleiro do Avaí impediu o gol. Jobson seguia infernal. Aos 28, ele enganou dois adversários com um drible de corpo e concluiu colocado. A bola tirou tinta do travessão.
Dono do jogo, o Botafogo não conseguia transformar a superioridade em gol e dava espaços na defesa. Em um contra-ataque, Assis disputou a bola com Leandro Guerreiro e recebeu um chute no rosto dentro da área. Pênalti que o árbitro André Luiz Castro transformou em falta. Foi suficiente. Caio levantou a bola no segundo pau, e Emerson testou firme no canto esquerdo de Jéferson: Avaí 1 x 0.
Revoltado com a marcação da falta, Estevam Soares reclamou muito com o auxiliar Altemir Hausmann e foi expulso. Sem o comandante e atrás no marcador, o Glorioso se desequilibrou. Os passes errados se tornaram uma constante, e o castigo veio aos 44.
Wellington interceptou chute mascado de Caio, mas não teve firmeza na dividida com William na sequência do lance. O atacante do Avaí ficou com a bola e girou rápido para marcar o segundo. Chute forte e inapelável para Jéferson. Vaias para a equipe.
- Sentimos o primeiro gol. É um pecado. O Avaí chegou duas vezes e fez dois gols – justificou Leandro Guerreiro.
Victor Simões salva o dia das crianças alvinegro
O que se anunciava como festa, começou a a virar preocupação no Engenhão. Fora de campo, a diretoria reforçou a segurança. Dentro dele, Estevam Soares lançou Victor Simões na vaga de Léo Silva e deixou o Botafogo com quatro atacantes. Seguro, o Avaí, no entanto, seguiu tranqüilo em campo.
Sem pressa, o time catarinense apostava no toque de bola e assustou com Caio e Assis, em chutes de longe, aos dez e aos 11. Com o meio-campo perdido, o técnico do Bota desfez o esquema e trocou Reinaldo por Rodrigo Dantas. A mudança surtiu efeito.
Aos 15, Jobson deixou Victor Simões em boa posição, mas o atacante errou a cabeçada. Três minutos depois, não teve perdão. Lucio Flavio levantou na área, Juninho disputou no alto, e a bola sobrou limpa para o Pantera encher o pé e descontar.
O gol incendiou o torcedor. Aos 20, Rodrigo Dantas serviu André Lima, que chutou mal de longe e desperdiçou boa chance. Dois minutos depois, um lance inusitado. Após disputa de Jobson e Eduardo Martini, a bola sobrou limpa para Augusto, que fechou o olho e acertou o próprio goleiro. Emerson, em cima da linha, impediu o gol contra.
A pressão alvinegra se tornou cada vez maior. Acuado, o Avaí só torceu após um lindo chute de Lucio Flavio, aos 27, passar muito perto do ângulo esquerdo de Eduardo Martini. O empate, porém, era questão de tempo e chegou aos 33.
Após mais uma bola alçada na área, o goleiro do Avaí socou para trás. André Lima disputou no alto com Emerson, a bola tocou na mão do zagueiro e sobre limpa para Victor Simões, novamente sozinho, só escorar para colocar o 2 a 2 no placar. O lance revoltou os catarinenses, que pediram falta de André Lima. William, o mais exaltado, foi expulso.
Os minutos iniciais da partida foram marcados por momentos de tensão do lado de fora do estádio. Apesar de uma carga extra de ingressos ter sido disponibilizada pela diretoria do Botafogo perto da hora do jogo, muitos torcedores não conseguiram entrar. Torcedores com bilhetes comprados e outros que não conseguiram adquirí-los tentaram invadir o local e protestaram. Para evitar uma confusão maior, durante o primeiro tempo foi liberada a entrada para o setor Oeste superior, que estava fechado para obras. Mas muitos alvinegros, com bilhetes nas mãos, somente conseguiram entrar no intervalo.
Com o resultado, o time carioca permanece em 16º, mas conseguiu aumentar de dois para três pontos a sua distância para o Z-4. O Alvinegro tem 32, contra 29 do Santo André, que estaria rebaixado hoje. Já o Avaí segue em sua caminhada tranquila pela permanência na elite, em 12º, com 40.
Na próxima rodada, o Botafogo vai até Belo Horizonte encarar o Cruzeiro, domingo, às 18h30m, no Mineirão. Já o Avaí recebe o Goiás, sábado, no mesmo horário, na Ressacada, em Florianópolis.
Bota sufoca, não abre o placar e vacila na defesa
De moral elevado pelas convincentes vitórias sobre Goiás e Atlético-MG e empurrado pela torcida, o Botafogo fez uma verdadeira blitz no campo de ataque nos minutos iniciais. Com o quarteto formado por Jobson, Lucio Flavio, Reinaldo e André Lima, o Glorioso comandava as ações, mas criava pouco.
Aos 12 minutos, a primeira boa jogada veio acompanhada de polêmica. Após passe de Lucio Flavio, Reinaldo invadiu a área e recebeu o tranco de Rafael. A torcida pediu pênalti, mas o árbitro nada marcou. Se faltavam espaços, a solução era arriscar de longe. E foi assim que André Lima assustou Eduardo Martini em chute forte, aos 18.
Sete minutos depois, a individualidade de Jobson entrou em ação. O atacante fez fila e foi derrubado na entrada da área. A torcida pediu, e Juninho assumiu a cobrança. O zagueiro soltou uma pancada, mas o goleiro do Avaí impediu o gol. Jobson seguia infernal. Aos 28, ele enganou dois adversários com um drible de corpo e concluiu colocado. A bola tirou tinta do travessão.
Dono do jogo, o Botafogo não conseguia transformar a superioridade em gol e dava espaços na defesa. Em um contra-ataque, Assis disputou a bola com Leandro Guerreiro e recebeu um chute no rosto dentro da área. Pênalti que o árbitro André Luiz Castro transformou em falta. Foi suficiente. Caio levantou a bola no segundo pau, e Emerson testou firme no canto esquerdo de Jéferson: Avaí 1 x 0.
Revoltado com a marcação da falta, Estevam Soares reclamou muito com o auxiliar Altemir Hausmann e foi expulso. Sem o comandante e atrás no marcador, o Glorioso se desequilibrou. Os passes errados se tornaram uma constante, e o castigo veio aos 44.
Wellington interceptou chute mascado de Caio, mas não teve firmeza na dividida com William na sequência do lance. O atacante do Avaí ficou com a bola e girou rápido para marcar o segundo. Chute forte e inapelável para Jéferson. Vaias para a equipe.
- Sentimos o primeiro gol. É um pecado. O Avaí chegou duas vezes e fez dois gols – justificou Leandro Guerreiro.
Victor Simões salva o dia das crianças alvinegro
O que se anunciava como festa, começou a a virar preocupação no Engenhão. Fora de campo, a diretoria reforçou a segurança. Dentro dele, Estevam Soares lançou Victor Simões na vaga de Léo Silva e deixou o Botafogo com quatro atacantes. Seguro, o Avaí, no entanto, seguiu tranqüilo em campo.
Sem pressa, o time catarinense apostava no toque de bola e assustou com Caio e Assis, em chutes de longe, aos dez e aos 11. Com o meio-campo perdido, o técnico do Bota desfez o esquema e trocou Reinaldo por Rodrigo Dantas. A mudança surtiu efeito.
Aos 15, Jobson deixou Victor Simões em boa posição, mas o atacante errou a cabeçada. Três minutos depois, não teve perdão. Lucio Flavio levantou na área, Juninho disputou no alto, e a bola sobrou limpa para o Pantera encher o pé e descontar.
O gol incendiou o torcedor. Aos 20, Rodrigo Dantas serviu André Lima, que chutou mal de longe e desperdiçou boa chance. Dois minutos depois, um lance inusitado. Após disputa de Jobson e Eduardo Martini, a bola sobrou limpa para Augusto, que fechou o olho e acertou o próprio goleiro. Emerson, em cima da linha, impediu o gol contra.
A pressão alvinegra se tornou cada vez maior. Acuado, o Avaí só torceu após um lindo chute de Lucio Flavio, aos 27, passar muito perto do ângulo esquerdo de Eduardo Martini. O empate, porém, era questão de tempo e chegou aos 33.
Após mais uma bola alçada na área, o goleiro do Avaí socou para trás. André Lima disputou no alto com Emerson, a bola tocou na mão do zagueiro e sobre limpa para Victor Simões, novamente sozinho, só escorar para colocar o 2 a 2 no placar. O lance revoltou os catarinenses, que pediram falta de André Lima. William, o mais exaltado, foi expulso.
Com um jogador a mais, o Botafogo se mandou de vez em busca da virada. Aos 41, Lucio Flavio surpreendeu em cobrança de falta e acertou a rede pelo lado de fora. A pressão deixou a defesa exposta, causou a expulsão de Juninho, após duas duras faltas ao impedir contra-ataques, mas satisfez o torcedor, que aplaudiu muito a equipe, mesmo com o tropeço em casa.
Ficha técnica:
BOTAFOGO 2 x 2 AVAÍ
Ficha técnica:
BOTAFOGO 2 x 2 AVAÍ
Escalação do Botafogo: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego (Renato); Leandro Guerreiro, Léo Silva (Victor Simões), Lucio Flavio e Reinaldo (Reinaldo); Jobson e André Lima.
Escalação do Avaí: Eduardo Martini, Augusto, Rafael e Emerson; Luís Ricardo, Ferdinando, Léo Gago, Caio (Marcus Vinícius), Assis (Fabinho Capixaba) e Uendel; William.
Técnico: Estevam Soares. Técnico: Silas.
Gols: Emerson, aos 37, e William, aos 44 minutos do primeiro tempo. Victor Simões aos 18 e aos 33 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Caio e Ferdinando (Avaí) Leandro Guerreiro e Juninho (Botafogo).
Técnico: Estevam Soares. Técnico: Silas.
Gols: Emerson, aos 37, e William, aos 44 minutos do primeiro tempo. Victor Simões aos 18 e aos 33 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Caio e Ferdinando (Avaí) Leandro Guerreiro e Juninho (Botafogo).
Cartão vermelho: William (Avaí) Juninho (Botafogo) Público: 33.641 pagantes. Renda: R$ 320.470,00.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 12/10/2009.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 12/10/2009.
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO). Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Cristhian Passos Sorence (GO).
FONTE: www.globoesporte.com
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