Na estreia do Brasil no Mundial Sub-20, em Port Said, no Egito, uma dupla colorada tratou de escrever em números vermelhos a vitória por 4 a 0 sobre a Costa Rica. Alan Kardec, ex-atacante do Vasco, emprestado ao Internacional, marcou duas vezes - ambas em cruzamentos do meia Giuliano, também do Inter, que ainda fez um golaço por cobertura. Alex Teixeira, do Vasco, e Boquita, do Corinthians, fecharam a goleada.
Confira a classificação atualizada e a tabela de jogos completa do Mundial Sub-20
Com o resultado, a seleção largou na ponta do grupo E, com três pontos. Na próxima rodada, quarta-feira, o desafio é a Repúlica Tcheca.
Brasil faz 3 a 0 em primeiro tempo colorado. E aberto
O Brasil começou explorando a velocidade de seus meias. Com toques rápidos, Alex Teixeira, Paulo Henrique Ganso e Giuliano tramavam as principais jogadas de ataque. Aos seis minutos, Ganso, do Santos, ajeitou mas Giuliano bateu fraco, no meio do gol. Aos 11, Alex enfiou a bola na direita, Ganso, de calcanhar, achou Giuliano e o camisa 10 soltou uma bomba na trave direita do goleiro.
A Costa Rica também foi pra cima do Brasil e ameaçava principalmente com o lateral-esquerdo Oviedo, que levava vantagem nos duelos contra o lateral-direito brasileiro Douglas. Aos 10 minutos, ele quase abriu o placar ao driblar Douglas e bater cruzado. A bola passou raspando o travessão do gol de Rafael.
Apesar das dificuldades na defesa, no ataque Douglas foi bem. Aos 23, saiu de seu pé direito um ótimo cruzamento que encontrou a cabeça de Alan Kardec. O centroavante, que andava sumido do jogo, subiu bonito e cabeceou com estilo, para grande defesa do goleiro Alvarado. Na cobrança do escanteio, foi Giuliano que botou de novo na cabeça de Alan Kardec. Ele repetiu o movimento, dessa vez com mais precisão, e mandou no canto direito alto de Alvarado. Brasil 1 a 0.
A seleção tentou diminuir o ritmo da partida, mas seguiu levando sufoco da Costa Rica. Aos 32, após escanteio cobrado da esquerda, o lateral Diogo salvou quase sobre a linha o gol de empate dos costarriquenhos. Três minutos depois, o Brasil respondeu com um contra-ataque fulminante. Giuliano recebeu lançamento na direita, livre, e com muita categoria tocou sobre o goleiro Alvarado. Golaço. Brasil 2 a 0.
A Costa Rica insistia. Aos 36, quase diminuiu Martinez. Livre, na marca do pênalti, o atacante mergulhou e mandou de cabeça à esquerda do gol de Rafael. Mas a precisão nas conclusões (ou a falta dela) é uma das razões que explica a enorme distância entre o futebol do Brasil e o da Costa Rica. Enquanto os campeões da Concacaf falhavam, os campeões sul-americanos marcavam. Aos 44, Giuliano cobrou falta da esquerda, a bola passou por cima de Alan Kardec, bateu no zagueiro e voltou nos pés do camisa 9. Da entrada da área, com toque esperto, ele mandou pra rede. Brasil 3 a 0.
Mão cheia de gols
O técnico Rogério Lourenço manteve o mesmo time para o segundo tempo e a seleção quase ampliou logo a um minuto. Alex Teixeira fez jogada pela esquerda, passou pelo marcador e cruzou rasteiro, mas Alan Kardec não chegou a tempo para concluir. Aberto na esquerda, Alex fez outra grande jogada logo em seguida, mas ao entrar na área tentou cavar o pênalti.
Os costarriquenhos, com toques rápidos, continuavam incomodando a defesa brasileira. Aos 15 minutos, uma tabela entre Gamboa e Guevara terminou em bela conclusão de Estrada que passou raspando a trave esquerda de Rafael. O Brasil respondeu no minuto seguinte. Jogada de Alan Kardec e Ganso chutou com perigo à direita.
O jogo esfriou e os melhores momentos passaram para as arquibancadas. Com capacidade para quase 20 mil torcedores, o estádio de Port Said estava praticamente lotado e a torcida, majoritariamente egípcia, começou a se distrair com ela mesma, fazendo olas, batendo palmas e cantando. Mas aos 25 minutos, Diogo tratou de chamar a atenção de volta ao campo. O lateral-esquerdo do São Paulo foi costurando os zagueiros e quase marcou o quarto, mas a bola saiu à direita do gol.
Do outro lado, Douglas fez melhor. O lateral-direito do Goiás tabelou com Ganso, e de frente para o goleiro bateu cruzado. Alvarado desviou o chute rasteiro, a bola tocou na trave e voltou no pé de Alex Teixeira, que mandou pro gol. Brasil 4 a 0. Boquita ainda ampliou no fim, aos 44, com um forte chute de fora da área que contou com a colaboração do goleiro Alvarado. Mão cheia de gols e um 5 a 0 convincente no placar.
BRASIL: Rafael; Douglas, Dalton, Rafael Tolói e Diogo; Souza, Maylson, Giuliano, Paulo Henrique Ganso (Boquita) e Alex Teixeira (Maicon); Alan Kardec (Ciro).
Técnico: Rogério Lourenço
COSTA RICA: Alvarado; Gamboa, Johnson (Gutierrez) Mena e Oviedo; Guevara, Varela, Guzman e Estrada (Castro); Urena e Martinez.
Técnico: Ronald Gonzalez.
Confira a classificação atualizada e a tabela de jogos completa do Mundial Sub-20
Com o resultado, a seleção largou na ponta do grupo E, com três pontos. Na próxima rodada, quarta-feira, o desafio é a Repúlica Tcheca.
Brasil faz 3 a 0 em primeiro tempo colorado. E aberto
O Brasil começou explorando a velocidade de seus meias. Com toques rápidos, Alex Teixeira, Paulo Henrique Ganso e Giuliano tramavam as principais jogadas de ataque. Aos seis minutos, Ganso, do Santos, ajeitou mas Giuliano bateu fraco, no meio do gol. Aos 11, Alex enfiou a bola na direita, Ganso, de calcanhar, achou Giuliano e o camisa 10 soltou uma bomba na trave direita do goleiro.
A Costa Rica também foi pra cima do Brasil e ameaçava principalmente com o lateral-esquerdo Oviedo, que levava vantagem nos duelos contra o lateral-direito brasileiro Douglas. Aos 10 minutos, ele quase abriu o placar ao driblar Douglas e bater cruzado. A bola passou raspando o travessão do gol de Rafael.
Apesar das dificuldades na defesa, no ataque Douglas foi bem. Aos 23, saiu de seu pé direito um ótimo cruzamento que encontrou a cabeça de Alan Kardec. O centroavante, que andava sumido do jogo, subiu bonito e cabeceou com estilo, para grande defesa do goleiro Alvarado. Na cobrança do escanteio, foi Giuliano que botou de novo na cabeça de Alan Kardec. Ele repetiu o movimento, dessa vez com mais precisão, e mandou no canto direito alto de Alvarado. Brasil 1 a 0.
A seleção tentou diminuir o ritmo da partida, mas seguiu levando sufoco da Costa Rica. Aos 32, após escanteio cobrado da esquerda, o lateral Diogo salvou quase sobre a linha o gol de empate dos costarriquenhos. Três minutos depois, o Brasil respondeu com um contra-ataque fulminante. Giuliano recebeu lançamento na direita, livre, e com muita categoria tocou sobre o goleiro Alvarado. Golaço. Brasil 2 a 0.
A Costa Rica insistia. Aos 36, quase diminuiu Martinez. Livre, na marca do pênalti, o atacante mergulhou e mandou de cabeça à esquerda do gol de Rafael. Mas a precisão nas conclusões (ou a falta dela) é uma das razões que explica a enorme distância entre o futebol do Brasil e o da Costa Rica. Enquanto os campeões da Concacaf falhavam, os campeões sul-americanos marcavam. Aos 44, Giuliano cobrou falta da esquerda, a bola passou por cima de Alan Kardec, bateu no zagueiro e voltou nos pés do camisa 9. Da entrada da área, com toque esperto, ele mandou pra rede. Brasil 3 a 0.
Mão cheia de gols
O técnico Rogério Lourenço manteve o mesmo time para o segundo tempo e a seleção quase ampliou logo a um minuto. Alex Teixeira fez jogada pela esquerda, passou pelo marcador e cruzou rasteiro, mas Alan Kardec não chegou a tempo para concluir. Aberto na esquerda, Alex fez outra grande jogada logo em seguida, mas ao entrar na área tentou cavar o pênalti.
Os costarriquenhos, com toques rápidos, continuavam incomodando a defesa brasileira. Aos 15 minutos, uma tabela entre Gamboa e Guevara terminou em bela conclusão de Estrada que passou raspando a trave esquerda de Rafael. O Brasil respondeu no minuto seguinte. Jogada de Alan Kardec e Ganso chutou com perigo à direita.
O jogo esfriou e os melhores momentos passaram para as arquibancadas. Com capacidade para quase 20 mil torcedores, o estádio de Port Said estava praticamente lotado e a torcida, majoritariamente egípcia, começou a se distrair com ela mesma, fazendo olas, batendo palmas e cantando. Mas aos 25 minutos, Diogo tratou de chamar a atenção de volta ao campo. O lateral-esquerdo do São Paulo foi costurando os zagueiros e quase marcou o quarto, mas a bola saiu à direita do gol.
Do outro lado, Douglas fez melhor. O lateral-direito do Goiás tabelou com Ganso, e de frente para o goleiro bateu cruzado. Alvarado desviou o chute rasteiro, a bola tocou na trave e voltou no pé de Alex Teixeira, que mandou pro gol. Brasil 4 a 0. Boquita ainda ampliou no fim, aos 44, com um forte chute de fora da área que contou com a colaboração do goleiro Alvarado. Mão cheia de gols e um 5 a 0 convincente no placar.
BRASIL: Rafael; Douglas, Dalton, Rafael Tolói e Diogo; Souza, Maylson, Giuliano, Paulo Henrique Ganso (Boquita) e Alex Teixeira (Maicon); Alan Kardec (Ciro).
Técnico: Rogério Lourenço
COSTA RICA: Alvarado; Gamboa, Johnson (Gutierrez) Mena e Oviedo; Guevara, Varela, Guzman e Estrada (Castro); Urena e Martinez.
Técnico: Ronald Gonzalez.
FONTE: http://www.globoesporte.com/
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